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Ester

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sábado, 12 de março de 2022

Moda e História: a icônica bolsa Birkin da Hermès

A marca Hermès é um dos nomes mais famosos no mercado de luxo. A grife francesa é a responsável pela criação de bolsas icônicas como Birkin e a Kelly, além de outros artigos do segmento de moda como produtos de beleza, relógios, lenços de seda, dentre outros.

Também é uma das poucas marcas que ainda pertence à família fundadora, pois não foi comprada por um conglomerado e ostenta um legado de 185 anos.

Mas, que tal conhecer um pouco mais da história da maison que até hoje nos inspira e é sinônimo de poder e sofisticação? Aqui te contamos tudo!

bolsa tote
Foto: divulgação

bolsa tote hermes
Foto: divulgação


A Família Hermès-Dumas

O fundador, Thierry Hermès (1801 – 1878), nasceu em Krefeld, na atual Alemanha, durante o império de Napoleão. Ele era o sexto filho de um pai francês e mãe alemã, comerciantes de seda sem grande sucesso. Em 1821, depois de ficar órfão, Thierry se mudou para a cidade de Pont-Audemer, na Normandia, onde começou a trabalhar para a família Pleumer, produtora de selas para cavalos. Durante esse período, Hermès conheceu Christine Pétronille Pierrart, com quem se casou em 1828 e teve um único filho, Charles-Émile Hermès, nascido em 1831. Finalmente, em 1837, a família se mudou para Paris, onde Thierry fundou o ateliê Hermès, na rue Basse-du-Rempart.

A produção de artigos de couro para os cavalos da elite europeia era um sucesso. Em duas edições da Exposição Universal em Paris, focadas em inovações industriais, Thierry conquistou o prêmio do primeiro lugar.

Depois da morte do pai, Charles-Émile assumiu a empresa e, em 1880, mudou os ateliês para a famosa rue Faubourg Saint-Honoré, no número 24, que a marca ocupa até hoje.

Quando Charles se aposentou, em 1902, seus dois filhos, Adolphe e Émile-Maurice rebatizaram a empresa para Hermès Frères – Irmãos Hermès. O novo nome ficou até 1919, quando Adolphe decidiu sair por não acreditar no futuro do ateliê. Émile-Maurice teve quatro filhas, todas mulheres: Yvonne, Jacqueline, Simone e Aline. Quando faleceu, em 1951, não deixou a empresa para nenhuma delas, mas sim para o genro, marido de Jacqueline, Robert Dumas. Robert, assim como o sogro, foi uma das figuras mais importantes na história da Hermès, sendo o responsável por criar a bolsa Kelly e o primeiro lenço de seda da casa. Sem nunca se aposentar, morreu em 1978, deixando o cargo de presidência da marca para um dos filhos, Jean-Louis Dumas, que expandiu os negócios e criou a icônica bolsa Birkin.

Atualmente na sexta geração, o nome Hermès conta com 16 herdeiros e a fortuna da família, avaliada pela Bloomberg em 2018, é de mais de 49,5 bilhões de dólares.

Kelly e Birkin, as bolsas icônicas

O nome Hermès evoca imediatamente modelos famosos de bolsas queridos e desejados no mundo inteiro. A Birkin, por exemplo, é presença certa nos guarda-roupas de ricas e famosas, como Victoria Beckham, que já tem mais de 100 no armário – uma coleção avaliada em mais de 1 milhão de libras!

Também é impossível esquecer de outra ainda mais clássica, a Kelly, que fez manchetes quando apareceu em uma versão mini nas mãos de Stormi Webster, filha de Kylie Jenner. Mas qual a história por trás desses itens que se tornaram it-bags?

As primeiras bolsas da Hermès podem não ter se tornado ícones culturais, mas lançaram a tendência para modelos futuros. É o caso da Bolide, criada em 1923 em parceria com o fabricante de automóveis Ettore Bugatti para que sua esposa, Julie, pudesse carregar pertences com facilidade dentro carro, já que os porta-luvas ainda não existiam.

Esse modelo também foi o primeiro na Europa a ter o fecho de zíper, uma novidade na época, exclusiva da Hermès, que havia comprado os direitos sobre a invenção na França. Cinco anos depois, em 1928, outra criação: a Sac à Dépèches, feita para homens carregarem papéis.

As duas serviriam de inspiração para um novo design, criado por Robert Dumas na metade da década de 1930, o “petit sac pour dames”. Em 1956, essa com um nome nada comercial atraiu o olhar da princesa Grace Kelly de Mônaco, que escolheu o modelo para tentar esconder a barriga de grávida dos paparazzi. As fotos rodaram o mundo e a bolsa, renomeada em 1977 de Kelly, em homenagem à princesa, virou um ícone.



Referência e conteúdo: revista Vogue Brasil


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